O Novembro Azul foi criado com o objetivo de conscientizar sobre a prevenção ao câncer de próstata, segundo tipo de tumor mais comum no país, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Só para este ano, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima mais de 68 mil novos casos da doença.
Apesar da alta incidência, o médico oncologista e diretor técnico da Oncoprev – Centro de Oncologia, Henrique Träsel, explica que a maioria dos homens diagnosticados com câncer de próstata não terão problemas com a doença: “Em média, 16% dos homens terão câncer de próstata, mas apenas 3% morrerão em decorrência do tumor. Ele pode ser muito agressivo mas, na maioria das vezes, será indolente”, esclarece.
Esse tipo de câncer costuma ser silencioso nas fases iniciais. Em estágios mais avançados, pode causar sintomas como dificuldade de urinar, demora em começar e terminar de urinar, sangue na urina, e necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
A principal forma de diagnosticar a doença é através do toque retal (exame que permite ao médico urologista palpar a próstata e perceber se há nódulos ou tecidos endurecidos) e a dosagem de PSA (exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata, o Antígeno Prostático Específico). Se for encontrada alguma alteração, pode ser indicada uma biópsia para confirmação do diagnóstico. Esse procedimento consiste na retirada de pedaços muito pequenos da próstata para serem analisados em laboratório.“A recomendação é que homens entre 50 e 70 anos conversem com seu médico e decidam individualmente se vão fazer o PSA e toque retal anualmente”, afirma Träsel.
A hereditariedade é um dos principais fatores de risco para a doença. “Homens com um membro da família de primeiro grau que tiveram câncer de próstata têm o risco aumentado em duas vezes. Se forem dois familiares, o risco aumenta para cinco vezes”. Homens negros ou que tiveram prostatite (inflamação crônica da próstata) ao longo da vida também são considerados de risco. “Para esses grupos, a recomendação é que os exames preventivos comecem a ser feitos a partir dos 45 anos”, explica.
A prevenção da doença passa pela adoção de um estilo de vida mais saudável. Hábitos como ter uma alimentação nutritiva, manter o peso corporal adequado, praticar atividade física, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas contribuem para evitar não só este, mas vários tipos de cânceres e outras doenças. “É importante que os homens cuidem da sua saúde, consultando com um médico urologista regularmente”, finaliza.
A Oncoprev – Centro de Oncologia conta com profissionais qualificados, oferecendo atendimento humanizado e de excelência aos pacientes. Entre em contato e agende uma consulta: (51) 3541-1053.
O Outubro Rosa tem o objetivo de conscientizar sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama, tipo de tumor mais frequente em mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não-melanoma.
A informação e o cuidado são armas poderosas para combater a doença. Por isso, o médico oncologista e diretor técnico da Oncoprev, dr. Henrique Träsel, responde cinco perguntas sobre o tema.
1.Quais são os principais sintomas do câncer de mama?
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:
-Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
-Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
-Alterações no bico do peito (mamilo);
-Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
-Saída espontânea de líquido dos mamilos
2. Quem são as pessoas que apresentam maior risco?
O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:
-Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
-Sedentarismo (não fazer exercícios);
-Consumo de bebida alcoólica;
-Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos.
3.Como diagnosticar a doença?
A forma mais eficaz de diagnosticar precocemente o câncer de mama é realizando a mamografia. Ecografia mamária e ressonância mamária são exames complementares que auxiliam no diagnóstico preciso do câncer de mama.
O autoexame das mamas também é importante para que as mulheres conheçam o seu corpo e possam reconhecer alterações suspeitas.
4.Como é o tratamento do câncer de mama?
O tratamento varia de acordo com o estadiamento (extensão) da doença, suas características biológicas, e condições do paciente (idade, status menopausal, comorbidades, preferências, etc).
As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:
-Tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária)
-Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica
5.Como prevenir o câncer de mama?
Segundo o Inca, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:
-Praticar atividade física regularmente;
-Alimentar-se de forma saudável;
-Manter o peso corporal adequado;
-Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
-Amamentar
A Oncoprev é um centro de excelência no tratamento de pessoas com câncer, com foco no atendimento humanizado e multidisciplinar. Entre em contato e agende uma consulta: (51) 3541-1053 ou (51) 98990-9072.
Além de Taquara, onde atua há 20 anos no tratamento do câncer, a Oncoprev – Centro de Oncologia também possui parceria com serviços de outros municípios, ampliando a rede de atendimento para além do Vale do Paranhana.
Também é possível agendar consulta com os médicos especialistas da Oncoprev nos municípios de Parobé ou São Francisco de Paula: “Essa iniciativa visa qualificar o atendimento de ambas as instituições, e proporcionar assistência oncológica de excelência em outras regiões do Estado”, afirma o médico oncologista e diretor técnico da Oncoprev, dr. Henrique Träsel.
Em Parobé, os atendimentos ocorrem no Centro de Especialidades São Francisco de Assis, e em São Francisco de Paula, na Clínica Janê. “O paciente pode escolher o local que for mais próximo de sua residência. Queremos facilitar o acesso ao tratamento, oferecendo comodidade aos nossos clientes”, destaca Träsel.
A Oncoprev é pioneira em assistência oncológica no interior do Estado, sendo referência no atendimento para pacientes de diversos municípios gaúchos.
Oncoprev – Centro de Oncologia – locais de atendimento:
VALE DO PARANHANA
-TAQUARA:
Oncoprev – Centro de Oncologia: Rua Gen. Emílio Lúcio Esteves, 1072. Taquara – RS – (51) 3541.1053
-PAROBÉ:
Centro de Especialidades São Francisco de Assis: rua Theno José Berlitz, 50 – Centro – (51) 3543-5500 ou (51) 98155-9997 (Whatsapp)
SERRA GAÚCHA
-SÃO FRANCISCO DE PAULA:
Clínica Janê – Rua Gaspar Martins, 60. São Francisco de Paula – (51) 3244-2042
A Oncoprev – Centro de Oncologia tem a honra de informar que irá contar com o primeiro Centro de Pesquisas em Oncologia da região. O objetivo é realizar estudos de novos medicamentos e proporcionar aos pacientes acesso a tratamentos revolucionários.
É mais um avanço da Oncoprev para qualificar os atendimentos, pensando na melhor experiência dos pacientes, com inovação e excelência no tratamento do câncer.
Neste mês de agosto, a Oncoprev – Centro de Oncologia completa 20 anos, o que nos leva a refletir sobre toda a trajetória percorrida para chegar até aqui.
Inaugurada em 2002, a Oncoprev fez história ao proporcionar assistência oncológica à população de Taquara, sendo pioneira na oferta de tratamento por convênios, como Ipe Saúde e Unimed, na região.
Na época, pacientes do SUS precisavam se deslocar até Porto Alegre para ter acesso ao tratamento, e chegavam a aguardar mais de um ano pela primeira consulta. Por isso, demos início a uma árdua e longa luta para habilitar o serviço local pelo Sistema Único de Saúde.
Com o apoio das Prefeituras, levamos um abaixo-assinado com mais de 43 mil assinaturas ao Governo do Estado, para demonstrar a necessidade de haver assistência oncológica na região.
A caminhada durou 14 anos. Até que, em 2016, conseguimos credenciar o serviço junto ao Ministério da Saúde como um dos 27 centros de atendimento de alta complexidade em oncologia no Estado. Isso só foi possível com o apoio de muitos órgãos, como o Ministério Público Federal, que vestiu a camiseta e lutou pela causa.
Com a habilitação, a Oncoprev tornou-se a primeira e única clínica a oferecer tratamento contra o câncer pelo sistema público, beneficiando cerca de 200 mil moradores do Vale do Paranhana.
Este ano, foi dado mais um passo importante: o Hospital Bom Jesus tornou-se referência em oncologia para mais cinco municípios, incluindo Novo Hamburgo. Em 45 dias, zeramos a fila de espera de moradores dessas cidades que aguardavam pela primeira consulta. A confiança da gestão estadual e da Associação Hospitalar Vila Nova, administradora do Hospital Bom Jesus, foi fundamental para que isso acontecesse.
Com muita satisfação e alegria, vimos Taquara virar um polo de tratamento de câncer no Estado. Um feito construído ao longo de duas décadas e a muitas mãos. Não se faz nada sozinho. Por isso, neste aniversário de 20 anos, agradecemos aos parceiros desta trajetória. Muito obrigado. Vocês ajudaram e continuam ajudando a salvar muitas vidas.
Paulo Morassutti
Médico cirurgião e endoscopista, fundador da Oncoprev – Centro de Oncologia e vice-presidente da AMRIGS
Com oferta de atendimento oncológico há 20 anos, Taquara é considerada pioneira na prestação de assistência a pessoas com câncer no Vale do Paranhana. Recentemente, o município passou a receber pacientes de várias cidades do Estado, virando protagonista nessa especialidade na região.
O boom foi motivado pelo descredenciamento do Hospital Regina, de Novo Hamburgo, dos atendimentos de oncologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com a mudança, moradores de Novo Hamburgo, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha e Ivoti se juntaram aos outros sete municípios que já tinham o Hospital Bom Jesus de Taquara como referência para tratamentos oncológicos na região.
Com muita disposição, assumimos o desafio de receber esses pacientes. A transição foi iniciada ainda no fim do ano passado, dando prioridade às 172 pessoas que aguardavam pela primeira consulta. Em pouco menos de um mês, a fila de espera desses novos municípios foi zerada – algo que nunca havia acontecido antes.
Depois, começamos a receber as outras 956 pessoas que já estavam sendo atendidas no Hospital Regina. Avaliamos uma a uma, vimos o que já havia sido feito e o que era necessário fazer. O resultado foi satisfatório: todos passaram por consulta, os que necessitavam de quimioterapia ou hormonioterapia iniciaram ou deram continuidade aos seus tratamentos, e alguns passaram por cirurgia de remoção do tumor. Nenhum paciente ficou desassistido. Todos tiveram os seus devidos encaminhamentos.
De braços abertos para novos pacientes, Taquara consolidou-se como um polo de tratamento de câncer no Estado, provando que não é preciso se deslocar até cidades maiores para ter um atendimento ágil e de qualidade.
Henrique Träsel
Médico Oncologista e Diretor Clínico da Oncoprev – Centro de Oncologia